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Respirar é viver: A jornada de Camilla Almeida e o futuro da fisioterapia cardiorrespiratória

Vladimir Alves

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A fisioterapia cardiorrespiratória sempre teve um papel essencial na reabilitação de pacientes com doenças cardíacas e respiratórias. No entanto, foi com a chegada da pandemia de COVID-19 que essa área ganhou ainda mais visibilidade e reconhecimento, tornando-se indispensável nos serviços de saúde, principalmente nos contextos hospitalares e de terapia intensiva.

Durante a pandemia, pacientes acometidos por complicações respiratórias severas necessitaram de cuidados especializados para recuperar a função pulmonar e cardiovascular. Nesse cenário, o fisioterapeuta cardiorrespiratório passou a ocupar uma posição estratégica na linha de frente da reabilitação, atuando na prevenção de complicações, melhora da oxigenação, fortalecimento do sistema respiratório e, sobretudo, na recuperação da qualidade de vida.

A fisioterapeuta Camilla Almeida é um exemplo de profissional que tem se destacado nesse campo. Formada em 2020, ela iniciou sua trajetória na fisioterapia cardiorrespiratória durante a residência multiprofissional no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, em Campinas. “Minha atuação teve início por meio do programa de residência, que me proporcionou um aprendizado profundo no atendimento a pacientes críticos, seja na UTI ou no pós-operatório, além de me permitir atuar com diferentes tecnologias e abordagens no cuidado de pacientes com doenças cardíacas e respiratórias”, relata.


Além da prática clínica, Camilla buscou ampliar sua formação em áreas complementares, como epidemiologia, MBA executivo em gestão hospitalar, biossegurança, biologia molecular, genética avançada e biotecnologia, com ênfase em genética humana, o que contribuiu para uma visão mais ampla e integrada da atenção à saúde.

A pandemia também acelerou inovações tecnológicas e metodológicas na área. O uso da telemedicina, por exemplo, possibilitou o acompanhamento de pacientes à distância, garantindo a continuidade do cuidado mesmo fora do ambiente hospitalar. A ampliação dos recursos tecnológicos também tornou mais preciso o monitoramento respiratório e cardiovascular, elevando ainda mais o padrão de qualidade no atendimento.

Segundo Camilla Almeida, “a fisioterapia cardiorrespiratória desempenha um papel crucial na recuperação da função pulmonar e cardiovascular. Com a realização de exercícios respiratórios, mobilização precoce e treinamentos de resistência, ajudamos a melhorar a capacidade pulmonar e a qualidade de vida dos pacientes, desde o ambiente crítico, como na UTI, até o acompanhamento pós-alta. A monitorização da ventilação mecânica e o trabalho individualizado garantem que cada paciente receba o melhor cuidado possível, promovendo a recuperação mais eficaz e a prevenção de complicações.”

Com o aumento da demanda e o reconhecimento da importância da reabilitação respiratória e cardíaca, a área de fisioterapia cardiorrespiratória cresceu significativamente no pós-pandemia. Esse crescimento não só reflete a valorização dos profissionais como também aponta para um futuro promissor, no qual a prevenção, a abordagem multidisciplinar e a humanização do cuidado serão cada vez mais valorizadas.

A experiência vivida durante a pandemia deixou evidente que investir em fisioterapia cardiorrespiratória é investir em vidas. A especialidade, antes muitas vezes vista como apoio, hoje se consolida como pilar fundamental da recuperação hospitalar e da promoção da saúde pública.

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**As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião deste portal.

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