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Sula Miranda abre o coração e fala sobre vida e carreira

Vladimir Alves

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Com mais de três décadas de carreira e um carinho eterno do público brasileiro, Sula Miranda continua sendo um ícone da música sertaneja e da cultura popular. Conhecida como a “Rainha dos Caminhoneiros”, Sula conversa com Júnior Martins sobre carreira, fé, reinvenção e o que ainda vem por aí.

Junior Martins: Você é lembrada com muito carinho como a “Rainha dos Caminhoneiros”. Como surgiu essa conexão tão forte com esse público?

Sula Miranda: Tenho a alegria de ter esse título até os dias de hoje , 39 anos apos lançar a musica Caminhoneiro do Amor, que é a responsável por depois do sucesso dela, eu ter decidido em todos os meus trabalhos ter músicas dedicadas para contar , cantando a vida do povo da estrada e sua família

JM: Como foi a sua transição do grupo “As Mirandas” para a carreira solo?

SM: A transição dos grupo as Mirandas para As Melindrosas foi de uma forma espontânea e natural , porque cantávamos e nos apresentavamos de forma amadora, cantando em festivais musicais nas escolas ,e As Melindrosas fomos contratadas pela gravadora Copacabana para sermos então profissionais no ano 1978, e em seguida aos 17 anos sai do grupo e fui fazer faculdade de Educação Artística na faculdade de Belas Artes de São Paulo. E anos depois em 1986 , consegui minha oportunidade na gravadora 3M para cantar musica sertaneja , e iniciei a carreira solo.

Sula Miranda - Paula Lopes/Divulgação

Sula Miranda – Paula Lopes/Divulgação



JM: “Caminhoneiro do Amor” marcou sua trajetória. O que essa música representa para você até hoje?

SM: A música Caminhoneiro do Amor é minha marca registrada , meu hino…. e sou grata até hoje por ter recebido esse presente do compositor Joel Marques , porque mudou minha vida e até hoje representa muito, por todos os lugares que passei e ainda percorro, é sem dúvidas meu eterno sucesso.

JM: Ao longo dos anos, o sertanejo mudou bastante. Como você enxerga essa transformação no gênero?

SM: Vejo a trajetória da música sertaneja , como uma evolução natural que passa por cada geração. Quando me lancei em 1986 o estilo que lancei era novidades, se apresentar dançando e cantando nesse estilo musical era inovador, ter bailarinos no show também… fui a primeira da minha época a fazer isso… e vejo de forma positiva porque cada fase , precisa sim ter suas características e inovações


JM: Em algum momento da carreira você pensou em seguir por outros caminhos ou se afastar da música?

SM: Me afastei em 2005 , quando me casei e já estava com 40 anos e pensei em parar … mas não durou muito tempo porque em 2007 , decidi louvar a Deus e professar minha fé através da música…. fiquei uns anos cantando apenas Gospel e em 2012 voltei a cantar música sertaneja, porque entendi de fato o propósito disso… e hoje posso atuar nas duas situações porque louvo a Deus com as canções Gospel e continuo fazendo meu trabalho sertanejo romântico , e isso me dá condições de também fazer o trabalho social e evangelistico nas estradas.

JM: Você também teve uma jornada na televisão e na fé. Como essas experiências influenciaram sua vida pessoal e artística?

SM: Minha fase na televisão caminhou paralelamente a carreira sertaneja e tive várias oportunidades de apresentar programas em diversos estilos. Música Sertaneja, variedades, programas femininos, para o segmento dos transportes, decoração, turismo, e musical de todos os estilos. Essa é a minha essência, amo atuar em diversas frentes e isso sempre me desafia, gosto disso e me superar a cada novo desafio para aprender cada vez mais.

JM: Quais são os maiores desafios que você enfrentou como mulher na música sertaneja?

SM: O maior desafio foi o início, para convencer as gravadoras que eu poderia ser uma cantora sertaneja, porque nasci e fui criada na cidade grande. Sou urbana . Mas o sertanejo foi uma decisão, porque me apaixonei pelo estilo. Não sofri nenhum preconceito, pelo contrário, tive apoio total dos meus colegas da minha geração
Zezé di Camargo, Leandro e Leonardo… Que eram da mesma gravadora… e da mesma forma todos dessa geração sempre me apoiaram e admiraram meu trabalho.

JM: O que você aprendeu com o seu público ao longo desses anos de estrada?

SM: Os aprendizados nesse 39 anos foram diversos. O principal é maior até hoje… a humildade, me manter sempre a mesma pessoa no tratamento com meus fãs ,e também na fidelidade do meu estilo musical e repertório. E continuar acreditando que se eu fizer o meu melhor , priorizando sempre minha postura e qualidade no trabalho, sempre terei espaço na mídia.

JM: Podemos esperar novos projetos ou músicas em breve?

SM: Enquanto o artista estiver vivo, sempre haverá novos projetos, novas músicas porque esse é o propósito… Produzir sempre mais e melhor e seguir em frente


JM: Qual é a sua mensagem para os caminhoneiros e fãs que acompanham sua carreira com tanto carinho?

SM: A mensagem de sempre … e para sempre. Agradeço a Deus por ter me separado para essa missão, de cantar e contar essas histórias de amor e da estrada , para levar alegria e companhia para meu povo da estrada, as famílias brasileiras e somente agradecer por toda fidelidade de tantos anos.

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**As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião deste portal.

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