O Carnaval, uma época de alegria e celebração sem limites, deixa em seu rastro não apenas lembranças, mas também desafios para a saúde pública. Com as festividades concluídas, surge a necessidade de voltarmos nossa atenção para as repercussões que os excessos podem acarretar à nossa saúde. Durante esse período, a combinação de aglomerações, interações íntimas e, por vezes, negligência com medidas preventivas, cria um terreno fértil para a disseminação de diversas infecções.
A ascensão de infecções pós-festividades
Historicamente, observa-se um aumento significativo nas ocorrências de infecções bacterianas e virais após o Carnaval. “Esse fenômeno pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo a queda abrupta na imunidade devido ao cansaço, ao estresse e à falta de sono, bem como à alta exposição a patógenos em meio às multidões. Além disso, comportamentos de risco, como o compartilhamento de objetos pessoais e contatos íntimos sem proteção, exacerbam esse quadro.”, destaca a médica Dra. Renata Domingues de Nóbrega.
Mononucleose: a doença invisível do carnaval
Entre as infecções comuns do pós-Carnaval, a mononucleose, frequentemente subestimada, merece especial atenção. Conhecida popularmente como “doença do beijo”, seu vínculo com o Carnaval é direto, embora muitas vezes negligenciado. Diferente de outras doenças virais, que manifestam sintomas de forma imediata ou em poucos dias após o contágio, a mononucleose desafia essa lógica com seu período de incubação prolongado – aproximadamente 50 a 60 dias. Esse atraso na manifestação dos sintomas significa que os efeitos do vírus Epstein-Barr, responsável pela doença, só se tornam aparentes semanas após as festividades, quando a conexão com o Carnaval já pode ter sido esquecida.
Dra. Renata Domingues de Nóbrega – Crédito da Foto: Acervo Pessoal
Sintomas e prevenção
A Dra. Renata Domingues de Nóbrega, explica que os sintomas da mononucleose incluem fadiga extrema, febre, dor de garganta intensa e inflamação dos linfonodos, especialmente na região do pescoço. Em alguns casos, pode ocorrer um aumento significativo do tamanho do baço, elevando o risco de ruptura, uma condição grave que demanda atenção médica imediata. É crucial que, ao primeiro sinal desses sintomas, a pessoa afetada procure orientação médica para avaliação e manejo adequados.
A mononucleose, apesar de seu potencial perturbador, geralmente não é uma condição grave quando identificada e tratada corretamente. O manejo da doença envolve principalmente repouso, hidratação adequada e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas. É essencial, no entanto, uma abordagem preventiva, evitando o compartilhamento de utensílios e o contato íntimo não protegido, especialmente em períodos de alta vulnerabilidade, como o Carnaval.
À luz dessas informações, reforço a importância de estarmos atentos às nossas práticas de saúde, especialmente após períodos de intensa socialização e festividades. “A prevenção, através de comportamentos responsáveis e conscientes, é o melhor caminho para evitar a mononucleose e outras infecções transmissíveis. Se você experienciar sintomas preocupantes, lembre-se de que a consulta médica é um passo fundamental para uma recuperação segura e eficaz. Com medidas simples, mas efetivas, podemos minimizar os impactos pós-Carnaval na nossa saúde, garantindo bem-estar e segurança para todos.”. Finaliza a Dra. Renata Domingues de Nóbrega.
Acompanhe mais através do Instagram: @drarenata_domingues
Dra. Renata Domingues de Nóbrega – Crédito da Foto: Acervo Pessoal
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