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Reality Show

Final do “Chef de Alto Nível”: Carisma, técnica ou emoção?

Vladimir Alves

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Arika, Lira e Mamede estão na Final do Chef de Alto Nível — Foto: Tatiana Mariano/Receitas

A grande final do reality gastronômico “Chef de Alto Nível” promete não apenas uma disputa acirrada entre talentos culinários, mas também um verdadeiro desfile de emoções e identidades. Entre panelas, técnicas refinadas e histórias de vida marcantes, Mamede, Arika e Lira chegam ao último episódio carregando diferentes trajetórias que conquistaram o público – e os jurados – ao longo da temporada.

Mamede é o fenômeno das redes sociais. Com receitas rápidas, vídeos descontraídos e uma legião de seguidores fiéis, ele conquistou a internet antes mesmo de entrar na competição. E apesar de não ter formação formal na gastronomia, sua criatividade, carisma e capacidade de conectar com o público o tornaram o participante mais popular da edição. No programa, mostrou que sabe ir além das receitas virais, apresentando pratos consistentes, com identidade e um tempero pessoal que foi ganhando espaço na bancada dos jurados. Mamede representa a nova geração da cozinha: democrática, acessível e conectada.

Já Arika chegou como a favorita técnica. Profissional da gastronomia, ela carrega anos de experiência e domínio absoluto dos fundamentos culinários. Desde o início do reality, impressionou pelo rigor, organização e apresentação impecável dos pratos. Sempre com postura firme, respeitosa e elegante, Arika representa o profissionalismo em sua forma mais pura. Mesmo sob pressão, manteve a compostura e mostrou que a alta gastronomia pode — e deve — ser feita com paixão e excelência. Sua presença constante entre os melhores desempenhos da temporada reforça a solidez de sua trajetória.

Lira, por sua vez, talvez seja o competidor que mais emocionou o público. Não apenas pela técnica, que evoluiu visivelmente durante o programa, mas pela relação afetiva com a comida. Neto de uma cozinheira que trabalhou com Ana Maria Braga nos tempos de “Note e Anote”, Lira carrega a memória afetiva das receitas da avó, que foi sua maior inspiração. A cada prato, ele evoca lembranças, homenagens e sabores de infância. Sua trajetória no programa foi marcada por altos e baixos, mas sempre permeada de emoção e verdade. Lira representa o saudosismo, a cozinha como memória e afeto.

Agora, com o troféu à vista, resta a pergunta: o que vai pesar mais na decisão final? O carisma popular e a versatilidade de Mamede? A técnica irretocável e a postura profissional de Arika? Ou a emoção genuína e a cozinha afetiva de Lira?

A final promete ser um reflexo do que “Chef de Alto Nível” se propôs desde o início: mostrar que a gastronomia vai além do prato servido — ela é feita de histórias, de identidade e de sentimento. Seja pela empatia com o público, pela excelência técnica ou pela força das memórias, cada finalista representa uma faceta diferente do que é ser um grande chef.

Independentemente de quem vencer, o verdadeiro sabor da final está na diversidade que ela traz. E isso, por si só, já é um banquete completo.

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